Uma semana inteira. Sete dias. Iguais. Nomes diferentes. Vinte-e-quatro horas. Repetição. Tempo repetido fazendo a mesma coisa todo dia. Manhã; tarde; noite. Repetindo todas as mesmas coisas pra chegar no fim-do-dia e ver que o fim foi o mesmo que o fim-do-dia anterior. No fim tudo é igual - com nomes diferentes. E significados, talvez.
Meus dias estão seguindo uma rotina de acordar, tomar café, sair, voltar pra casa, tomar café - comer alguma coisa, digo almoço - , sair, voltar pra casa, tomar café e esperar o efeito do café passar pra conseguir dormir mal. Todo dia.
E daí o dia começa de novo. Acordando mal por ter dormindo mal porque o efeito do café demorou pra passar. Acordando mal e preparando café pra conseguir realmente acordar - às vezes os sonhos são tão bons que tenho vontade de dormir pra sempre. Acordando e começando um novo dia do mesmo modo que a noite anterior acabou. Ou a madrugada. Depende do relógio - e do café.
Dependência, talvez seja essa a palavra. Dependo realmente do relógio e do café.
Do relógio e suas horas confusas que passam rápido e não me deixam fazer nada. Fazendo com que eu fique preso em uma rotina de começar e acabar todo dia da mesma forma que o dia anterior acabou e começou e que o dia seguinte começará e acabará. Tudo começa e acaba todo dia, é o que o relógio na parede diria se falasse. Mas as paredes só me ouvem. Só.
O café é o que me deixa fazer as poucas coisas que eu faço. E faço mal feito porque quando começo a fazer o relógio me diz que o dia tá acabando. É nesse momento que eu tomo mais café pra atrasar os ponteiros do relógio e ter mais tempo para fazer mais alguma coisa.
Durmo mal por esses dois motivos. O relógio diz que meu tempo acabou e o café tenta adiar um pouco mais o fim-do-dia. Uma disputa para jogar o fim lá pra frente. Como se pudesse me esconder do que só eu vejo; a minha cara cansada e embriagada no espelho do banheiro na hora que escovo os dentes.
Se eu comentar sobre o espelho vou ter que usar as mesma palavras que usei até agora. O espelho não me mostra nada de novo. Só mostra coisas repetidas. Como os meus dias.
Meus dias estão seguindo uma rotina de acordar, tomar café, sair, voltar pra casa, tomar café - comer alguma coisa, digo almoço - , sair, voltar pra casa, tomar café e esperar o efeito do café passar pra conseguir dormir mal. Todo dia.
E daí o dia começa de novo. Acordando mal por ter dormindo mal porque o efeito do café demorou pra passar. Acordando mal e preparando café pra conseguir realmente acordar - às vezes os sonhos são tão bons que tenho vontade de dormir pra sempre. Acordando e começando um novo dia do mesmo modo que a noite anterior acabou. Ou a madrugada. Depende do relógio - e do café.
Dependência, talvez seja essa a palavra. Dependo realmente do relógio e do café.
Do relógio e suas horas confusas que passam rápido e não me deixam fazer nada. Fazendo com que eu fique preso em uma rotina de começar e acabar todo dia da mesma forma que o dia anterior acabou e começou e que o dia seguinte começará e acabará. Tudo começa e acaba todo dia, é o que o relógio na parede diria se falasse. Mas as paredes só me ouvem. Só.
O café é o que me deixa fazer as poucas coisas que eu faço. E faço mal feito porque quando começo a fazer o relógio me diz que o dia tá acabando. É nesse momento que eu tomo mais café pra atrasar os ponteiros do relógio e ter mais tempo para fazer mais alguma coisa.
Durmo mal por esses dois motivos. O relógio diz que meu tempo acabou e o café tenta adiar um pouco mais o fim-do-dia. Uma disputa para jogar o fim lá pra frente. Como se pudesse me esconder do que só eu vejo; a minha cara cansada e embriagada no espelho do banheiro na hora que escovo os dentes.
Se eu comentar sobre o espelho vou ter que usar as mesma palavras que usei até agora. O espelho não me mostra nada de novo. Só mostra coisas repetidas. Como os meus dias.
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